terça-feira, 11 de outubro de 2011

A DESCOBERTA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

Um dos primeiros a questionar a teoria de Aristóteles foi Paracelso, pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (1493 -1541) que apresentou sua própria teoria da constituição da matéria, que para ele não só era formada dos elementos: água, ar, terra e fogo, mas também de três princípios que são o Sal, o Enxofre e o Mercúrio. Paracelso, apesar de buscar a Pedra e o Elixir, buscava também descobrir e utilizar substâncias químicas minerais puras em medicina, que até então fazia uso de substâncias vegetais e animais que eram sempre misturas e de efeito duvidoso. Por isso Paracelso é lembrado como um dos pioneiros da Química e Farmacologia Moderna e entre seu legado de contribuições, podemos destacar a descoberta que as doenças tinham causas específicas e poderiam ser tratadas com medicamentos próprios, se fossem conhecidos os seus efeitos no organismo.





A DESCOBERTA DO FÓSFORO
               A DESCOBERTA DO FÓSFORO
                A descoberta do fósforo foi uma façanha do alquimista alemão Hennig Brand (1630-1710), graças à sua tentativa de produzir ouro a partir da urina. Em 1669 Brand reuniu 50 galões de urina no porão de sua casa e adicionou-lhes produtos químicos que foi escolhendo arbitrariamente. A pasta resultante foi submetida a um processo de destilação, cujos vapores deveriam transformar-se em ouro quando resfriados em água.
O que obteve, porém, foi uma substância que brilhava na escuridão. Em vez de chegar ao ouro, descobriu o fósforo. Pois, com as adições de Hennig Brand, a urina, um fosfato sódico de amônia, foi transformada num fosfito sódico, que, levado à ebulição, decompôs-se de maneira a liberar o fósforo.



A DESCOBERTA DO HIDROGÊNIO
                     Henry Cavendish
 (1731-1810), membro de uma nobre família britânica, dedicou-se completamente à pesquisa científica. Obteve “ar inflamável” (hidrogênio) dissolvendo zinco, ferro e estanho em ácido sulfúrico diluído, ou em ácido clorídrico. Usando cada um desses dois ácidos com cada um dos três metais, recolheu seis amostras do gás e observou cada amostra queimar-se com a mesma chama azul-pálido. Uma vez que o mesmo “ar inflamável” era produzido de maneiras tão diferentes, Priestley concluiu que Cavendish tinha encontrado o esquivo flogístico. O fato de que o hidrogênio era mais leve que o ar conferiu uma certa credencial a esta idéia. O flogístico, afinal de contas, devia ter um peso negativo. Cavendish não compreendeu que tinha descoberto um novo elemento, o hidrogênio.








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